domingo, 29 de junho de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
domingo, 11 de maio de 2008
A escarlatina é uma doença infecciosa aguda, causada por uma bactéria chamada Estreptococo beta hemolítico do grupo A ( Streptococos pyogenes ). Os estreptococos também são agentes causadores de infecções da garganta (amigdalites) e da pele ( impétigo, erisipela ).
O aparecimento da escarlatina não depende de uma acção directa do estreptococo, mas de uma reacçao de hipersensibilidade a substâncias que a bactéria produz (toxinas). Assim, a mesma bactéria pode provocar doenças diferentes em cada indíviduo que infecta.
A transmissão da escarlatina faz-se de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva ou secreções infectadas, que podem provir de doentes ou de pessoas sãs que transportam a bactéria na garganta ou no nariz sem apresentarem sintomas (portadores sãos).
O tempo que decorre entre o contacto com um indivíduo infectado e o aparecimento de sintomas (período de incubação) é em geral de 2 a 4 dias, podendo, no entanto, variar de um a sete
A escarlatina é uma doença em que aparecem associadas uma infecção na garganta, febre e uma erupção típica na pele por isso é também incluída no grupo das Doenças Exantémicas. O seu início é súbito com febre, mal estar, dores de garganta, por vezes vómitos, dor de barriga e prostração. A febre, elevada nos dois ou três primeiros dias, diminui progressivamente a partir daí, mas pode manter- se durante uma semana. A erupção da escarlatina aparece por volta do segundo dia de doença, com início no pescoço e no tronco, progredindo em direcção à face e membros. É constituída por pequenas manchas do tamanho de uma cabeça de alfinete, cor vermelho vivo e que são mais intensas na face, nas axilas e nas virilhas, poupando a região à volta da boca que se apresenta pálida, e as palmas das mãos e plantas dos pés. Estas alterações atingem também a língua, que se apresenta branca e saburrosa no início, ficando depois com aspecto de framboesa ( língua em framboesa ), devido ao aumento das papilas que adquirem um tom vermelho arroxeado nos bordos e na ponta da língua. A erupção da escarlatina, que confere à pele um toque áspero, desaparece ao fim de seis dias , acompanhando-se de uma descamação fina durante alguns dias. Nas mãos e nos pés a descamação pode ser em lâminas.
A escarlatina, como qualquer infecção estreptocóccica, cede facilmente ao tratamento e as complicações são raras, embora possam ser graves.
A escarlatina pode ter complicações precoces, durante a fase aguda da doença, e complicações tardias, que surgem semanas após o seu desaparecimento.As complicações na fase aguda da doença resultam da disseminação da infecção estreptocóccica a outros locais do organismo, causando, por exemplo, otite, sinusite, laringite, meningite, etc.
As infecções tardias surgem após a cura da doença e são a febre reumática ( lesão das válvulas do coração) e a glomerulonefrite ( lesão do rim que pode evoluir para insuficiência renal). Estas complicações são potencialmente graves e para diminuir a sua ocorrência é importante o tratamento adequado das infeccões estreptocóccicas.
Embora o diagnóstico de escarlatina seja feito com base na observação clínica (associação de febre, inflamação da garganta e erupção punctiforme de cor vermelho vivo e distribuição típica), deve ser confirmado através da pesquisa do estreptococo num esfregaço colhido por zaragatoa da garganta e nariz do doente (exsudado naso faríngeo). A confirmação da doença também pode ser feita após a cura através de exames de sangue (testes serológicos).
O tratamento de escolha para a escarlatina é a penicilina que elimina os estreptococos, evita as complicações da fase aguda, previne a febre reumática e diminui a possibilidade de aparecimento de glomerulonefrite (lesão renal). Nos doentes alérgicos à penicilina o medicamento habitualmente utilizado é a eritromicina.
segunda-feira, 31 de março de 2008
Família: Verbenaceae
Nomes Populares: Chá de tabuleiro (CE),
Características:
Arbusto de até dois metros de altura, muito ramificado. Galhos finos, alongados e quebradiços.
Folhas opostas, ovadas ou oblongas, pubescentes e de bordas serreadas.
Flores pequenas de cor rosa, lilás ou branca, reunidas em inflorescências capituliformes.
Fruto capsular com sementes pequenas.
Planta muito comum em toda a América tropical e subtropical. No Brasil está amplamente distribuida em todo território.
Encontrada como planta espontânea em terrenos abandonados e também em hortas domiciliares em todos os estados do país; no sul é cultivada em faixas para conservar e proteger o solo da erosão.
Comentários:
Existe na sua composição química um óleo essencial do grupo dos terpenos, na maioria monoterpernos: carvacrol, p-cimeno, citral (geranial e neral), cânfora e outros.
Segundo Almeida (1993), utilizando as raízes em chás, tem bom efeito na insônia, palpitações nervosas, debilidade cardíaca, enxaquecas, vômitos, desobstruções hepáticas.
Albuquerque (1989) refere que erva cidreira ajuda a conciliar o sono.
Balbach (198?), relata a espécie Melissa officinalis da família Labiadae (hoje chamada Lamiaceae), sendo erva cidreira (Lippia alba) da família Verbenaceae. Igualmente, Morgan (1979), como também Bremness (1993), fazem a mesma afirmação.
Composição Química:
Óleos essenciais
Esteróides
domingo, 30 de março de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
segunda-feira, 17 de março de 2008
Já todos sabemos que, quando beijado por uma princesa, um sapo transforma-se num lindo príncipe, o que poucos sabem é que, nos anos 50, o nosso amigo, que hoje controla a net em Portugal, controlava também os movimentos das cegonhas.
Como fazia isto? Era ele que indicava qual a mulher que estava grávida ou não!
Era simples; bastava colher urina de uma mulher ( esta não devia beber muitos líquidos, para que a urina estivesse o mais concentrada possível ) depois vinha a parte mais difícil que é conseguir sapos, isso mesmo um sapo macho, com mais de 100 grama de peso. Primeiro injecta-se 10 ml de urina via subcutânea de modo a atingir o saco linfático do animal e se esta urina tiver a hormona gonadotrofica coriónica humana vai induzir a liberação de espermatozóides que são levados até a cloaca e se acumulam aí e na urina contida na bexiga.
Decorrido a primeira ou segunda hora introduz-se uma pipeta (um tipo de canudo) na cloaca do sapo e obtem-se a urina ali alojada.
Caso seja positivo, ao microscópio, aparecem espermatozóides semelhantes a finos riscos pretos, dotados de movimentos e uma fina cauda. Concluindo-se que a urina aplicada é de uma mulher grávida.
A positividade da reação é de 99,5% a 100% nas gestações de menos de quatro meses e depois do quarto ou quinto dia da amenorreia.
Até apetece dizer como o nosso saudoso amigo Fernando Pessa "E esta, hem?".
quinta-feira, 6 de março de 2008
A ruptura do Tímpano ou perfuração pode se causada por uma pressão excessiva sobre esta membrana originada quer por um instrumento pontiagudo (contonete, palito, etc.) ou até por um jato de água ou ar. Outra causa pode ser uma infecção do ouvido médio (otite) com acúmulo progressivo de secreção purulenta.
Quando temos um ouvido perfurado há:
- diminuição da audição
- dor
- pode haver zumbido
- pode haver até sangramento
O diagnóstico faz-se por exame da membrana timpânica com otoscópio ou microscópio.
Mais Imortante!
- Uma perfuração pequena pode fechar ( demora algumas semanas).
- Perfurações maiores podem necessitar de cirurgia reconstrutiva do tímpano.
- Evitar a entrada de água no ouvido.
Para isso há variados processos sejam tampões ou simplemente algodão embebido numa solução oleosa.
Qual o objectivo de fazer um Timpanograma?
Em que consiste uma Timpanoplastia?
Quando se faz uma Miringoplastia ?
Encerramento cirurgico de uma perfuração do tímpano por meio de um enxerto faz-se para melhorar a audição e, por vezes, para tratar infecções recorrentes do ouvido. O enxerto é geralmente retirado do revestimento aponevrótico do músculo temporal.
Quais as causas dos Zumbidos ?
Qual a importância da Trompa de eustáquio ou Tuba auditiva?
Importância da Manobra de Valsalva para os praticantes de mergulho!