quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Sim a todas as desigualdades. Hoje, fala-se tanto nas desigualdades que ainda perduram entre homens e mulheres entre marido e mulher... este é um tema sempre actual e que, certamente, Bento XVI irá abordar numa das homilias que irá fazer na sua visita a esta terra santa, esta terra de brandos costumes, esta terra do empurro que tu aguentas... era preciso vir sua eminência a Portugal para mais uma vez constatarmos as muitas desigualdades destes mundos. Senão vejamos; Mesmo no auge desta crise o des...governo já se prepara para, a exemplo da Grécia, se abarbatar com o décimo terceiro ou o décimo quarto dos trabalhadores. Não sei se reparam no comentário de um “funcionário da banca” que, esta semana, afirmava que vamos passar a ter que, para bem das ( suas ) economias que contar apenas com 14 salários por ano e abdicar dos outros. Esta inteligência ainda não se apercebeu que é com isso que a maioria ( quase todos ) os trabalhadores vivem. Sim trabalhadores porque quem não trabalha, como ele, tem na verdade, 16 e, mesmo assim, nem vai deixar de receber nenhum deles, apenas irão ser transferidos para o prémio de im...produtividade anual. Parece-me justo! E a si? Bem já chega de falar de dinheiro pois este é o pai de todos os males, ou será a mãe de todos os males. Haja igualdade! Dizia então que não nos bastava todas as igualdades que já pulam por aí e tinha que nos saltar para o colo mais esta. Eu não devo ter percebido bem corrijam-me, por favor, então esta semana ninguém trabalha. Quem mora em Lisboa só trabalha de tarde porque folga de manhã para se preparar para ir esperar o Papa e à tarde tem tolerância de ponto. Muito bem! E os outros; Porto, Braga, Sporting perdão já me enganei. Não tinha percebido... isto é em todo o país! Então, ora muito bem, deixem-me tomar nota, para ir ver o Papa não vou trabalhar quando ele estiver em Lisboa no Porto em Fátima ou na cochinchina porque... porque... porque era mesmo ? Bem, não interessa, ninguém trabalha e pronto! Esperem aí que estou a ser corrigido novamente. Há, ou melhor não há tolerância de ponto para todos, é só para... para... ora bem é só para alguns... porque... Já sei é o problema da produtividade. Recapitulando, só podem folgar os que não tem problemas com a produtividade, ou seja, os que não produzem. Aos outros o Papa perdoa a sua ausência, afinal é para o bem da nação. Parece-me bem! O que não me parece bem é algumas pessoas que, por mero acaso, se preocupam tanto com as desigualdades, especialmente quando pedem dinheiro, para dar aos pobrezinhos, estiveram a assobiar para o lado quando fizeram os "convites" para a visita ao Papa. Desculpem-me mas desta vez foi de mais, fiquei irritado. Já vinha de trás. Quando a “Igreja” marca eventos para as seis da tarde porque, diz ela, “ assim todos podem assistir” está a falar nesses todos... os mesmos todos que tem tolerância de ponto para tudo e mais alguma coisa. Acho que finalmente percebi! É que isto das des...igualdades é muito confuso, somos todos iguais mas nesses todos há muitas diferenças.
Ps. Desculpem o atraso nesta publicação mas foi propositado, agora ninguém pode dizer que estou a perturbar a visita de Sua Santidade ou que me deixei levar pelo calor do momento. Além disso, acho que, mais uma vez, vem bem a propósito o tema, especialmente, quando se fala em muitos feriados e pontes... etc. Ai...ai...ai... já me estou a enervar com tanta fantochada... afinal o que é essa história de pontes e fins-de-semana prolongados... sempre trabalhei ao Sábado e vos garanto que como eu há muitos que nunca souberam o que é uma ponte, a não ser quando lhe passam por cima e já se sentem bastante agradecidos por isso. Tenho que ir para dentro... já me chamam!
Um abraço a todos... e não desistam ainda vai chegar o tempo em que os polícias não terão que pagar a farda do seu próprio bolso! Bem hajam os políticos que vão distribuir essas benesses a torto e a direito. Mesmo que eu já não esteja vivo, pois só conto estar por cá mais uns trinta ou quarenta anos e isso é capaz de não ser tempo suficiente para pôr as contas públicas em ordem.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Com este pensamento me despeço Meus Amigos até breve!
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
salsa
restos de carne assada
fiambre e ou frango lascado
kethup picante
queijo da ilha
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
A erisipela é uma infecção da pele afectando a região dermo-hipodérmica, geralmente causada pelo estreptococo b-hemolítico do grupo A ( Streptococcus pyogenes ) este coco já é nosso conhecido por causar as vulgares amigdalites, impetigo e também a escarlatina. Na verdade, a erisipela também pode ser causada por outros estreptococos e até por estafilococcos ( Staphylococcus aureus ). Embora possa aparecer nos membros superiores, tronco e até na face ela é mais comum nos membros inferiores e pés. Normalmente terá que haver uma “porta de entrada” quando há uma picada de insecto, uma bolha causada por um sapato apertado, etc. Os fungos podem ter um papel desencadeador na medida em que, por um lado, fragilizam a pele e, por outro, ao originarem comichão podemos com o acto de coçar ferir a superfície cutâne permitindo assim a entrada do nosso agente patogénico. Por motivos óbvios os obesos e os diabéticos são uma população com susceptibilidade acrescida. O período de incubação pode ir de apenas algumas horas a 8 dias e vai caracterizar-se por mal estar geral que será acompanhado de náuseas, vómitos e subida da temperatura. As manchas na pele vermelhas e de aspecto "casca de laranja" rapidamente se tornam dolorosas. O diagnóstico não exige aptidões especiais, normalmente o doente quando vai ao médico já sabe (ou pensa que sabe) porque o "vizinho já teve" ou então foi à sua farmácia com uma “grande alergia”. De referir sempre a demarcação nítida entre a zona afectada e a não afectada, a febre e leucocitose o que indica a existência de acometimento sistémico. Normalmente não se fazem exames bacteriológicos pela sua baixa sensibilidade ou resultados tardios.
O tratamento da Erisipela é empírico e passará pela erradicação do nosso agente causador, assim sendo, deverá iniciar-se a terapia antibacteriana o mais cedo possível e deverá manter-se pelo tempo adequado. O antibiótico de escolha já sabemos qual é - Penicilina – no caso de alergia podemos recorrer aos macrólidos ( Eritromicina ) ou a lincosamidas ( Clindamicina ).
domingo, 25 de maio de 2008
domingo, 11 de maio de 2008
A escarlatina é uma doença infecciosa aguda, causada por uma bactéria chamada Estreptococo beta hemolítico do grupo A ( Streptococos pyogenes ). Os estreptococos também são agentes causadores de infecções da garganta (amigdalites) e da pele ( impétigo, erisipela ).
O aparecimento da escarlatina não depende de uma acção directa do estreptococo, mas de uma reacçao de hipersensibilidade a substâncias que a bactéria produz (toxinas). Assim, a mesma bactéria pode provocar doenças diferentes em cada indíviduo que infecta.
A transmissão da escarlatina faz-se de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva ou secreções infectadas, que podem provir de doentes ou de pessoas sãs que transportam a bactéria na garganta ou no nariz sem apresentarem sintomas (portadores sãos).
O tempo que decorre entre o contacto com um indivíduo infectado e o aparecimento de sintomas (período de incubação) é em geral de 2 a 4 dias, podendo, no entanto, variar de um a sete
A escarlatina é uma doença em que aparecem associadas uma infecção na garganta, febre e uma erupção típica na pele por isso é também incluída no grupo das Doenças Exantémicas. O seu início é súbito com febre, mal estar, dores de garganta, por vezes vómitos, dor de barriga e prostração. A febre, elevada nos dois ou três primeiros dias, diminui progressivamente a partir daí, mas pode manter- se durante uma semana. A erupção da escarlatina aparece por volta do segundo dia de doença, com início no pescoço e no tronco, progredindo em direcção à face e membros. É constituída por pequenas manchas do tamanho de uma cabeça de alfinete, cor vermelho vivo e que são mais intensas na face, nas axilas e nas virilhas, poupando a região à volta da boca que se apresenta pálida, e as palmas das mãos e plantas dos pés. Estas alterações atingem também a língua, que se apresenta branca e saburrosa no início, ficando depois com aspecto de framboesa ( língua em framboesa ), devido ao aumento das papilas que adquirem um tom vermelho arroxeado nos bordos e na ponta da língua. A erupção da escarlatina, que confere à pele um toque áspero, desaparece ao fim de seis dias , acompanhando-se de uma descamação fina durante alguns dias. Nas mãos e nos pés a descamação pode ser em lâminas.
A escarlatina, como qualquer infecção estreptocóccica, cede facilmente ao tratamento e as complicações são raras, embora possam ser graves.
A escarlatina pode ter complicações precoces, durante a fase aguda da doença, e complicações tardias, que surgem semanas após o seu desaparecimento.As complicações na fase aguda da doença resultam da disseminação da infecção estreptocóccica a outros locais do organismo, causando, por exemplo, otite, sinusite, laringite, meningite, etc.
As infecções tardias surgem após a cura da doença e são a febre reumática ( lesão das válvulas do coração) e a glomerulonefrite ( lesão do rim que pode evoluir para insuficiência renal). Estas complicações são potencialmente graves e para diminuir a sua ocorrência é importante o tratamento adequado das infeccões estreptocóccicas.
Embora o diagnóstico de escarlatina seja feito com base na observação clínica (associação de febre, inflamação da garganta e erupção punctiforme de cor vermelho vivo e distribuição típica), deve ser confirmado através da pesquisa do estreptococo num esfregaço colhido por zaragatoa da garganta e nariz do doente (exsudado naso faríngeo). A confirmação da doença também pode ser feita após a cura através de exames de sangue (testes serológicos).
O tratamento de escolha para a escarlatina é a penicilina que elimina os estreptococos, evita as complicações da fase aguda, previne a febre reumática e diminui a possibilidade de aparecimento de glomerulonefrite (lesão renal). Nos doentes alérgicos à penicilina o medicamento habitualmente utilizado é a eritromicina.
segunda-feira, 31 de março de 2008
Família: Verbenaceae
Nomes Populares: Chá de tabuleiro (CE),
Características:
Arbusto de até dois metros de altura, muito ramificado. Galhos finos, alongados e quebradiços.
Folhas opostas, ovadas ou oblongas, pubescentes e de bordas serreadas.
Flores pequenas de cor rosa, lilás ou branca, reunidas em inflorescências capituliformes.
Fruto capsular com sementes pequenas.
Planta muito comum em toda a América tropical e subtropical. No Brasil está amplamente distribuida em todo território.
Encontrada como planta espontânea em terrenos abandonados e também em hortas domiciliares em todos os estados do país; no sul é cultivada em faixas para conservar e proteger o solo da erosão.
Comentários:
Existe na sua composição química um óleo essencial do grupo dos terpenos, na maioria monoterpernos: carvacrol, p-cimeno, citral (geranial e neral), cânfora e outros.
Segundo Almeida (1993), utilizando as raízes em chás, tem bom efeito na insônia, palpitações nervosas, debilidade cardíaca, enxaquecas, vômitos, desobstruções hepáticas.
Albuquerque (1989) refere que erva cidreira ajuda a conciliar o sono.
Balbach (198?), relata a espécie Melissa officinalis da família Labiadae (hoje chamada Lamiaceae), sendo erva cidreira (Lippia alba) da família Verbenaceae. Igualmente, Morgan (1979), como também Bremness (1993), fazem a mesma afirmação.
Composição Química:
Óleos essenciais
Esteróides
domingo, 30 de março de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
segunda-feira, 17 de março de 2008
Já todos sabemos que, quando beijado por uma princesa, um sapo transforma-se num lindo príncipe, o que poucos sabem é que, nos anos 50, o nosso amigo, que hoje controla a net em Portugal, controlava também os movimentos das cegonhas.
Como fazia isto? Era ele que indicava qual a mulher que estava grávida ou não!
Era simples; bastava colher urina de uma mulher ( esta não devia beber muitos líquidos, para que a urina estivesse o mais concentrada possível ) depois vinha a parte mais difícil que é conseguir sapos, isso mesmo um sapo macho, com mais de 100 grama de peso. Primeiro injecta-se 10 ml de urina via subcutânea de modo a atingir o saco linfático do animal e se esta urina tiver a hormona gonadotrofica coriónica humana vai induzir a liberação de espermatozóides que são levados até a cloaca e se acumulam aí e na urina contida na bexiga.
Decorrido a primeira ou segunda hora introduz-se uma pipeta (um tipo de canudo) na cloaca do sapo e obtem-se a urina ali alojada.
Caso seja positivo, ao microscópio, aparecem espermatozóides semelhantes a finos riscos pretos, dotados de movimentos e uma fina cauda. Concluindo-se que a urina aplicada é de uma mulher grávida.
A positividade da reação é de 99,5% a 100% nas gestações de menos de quatro meses e depois do quarto ou quinto dia da amenorreia.
Até apetece dizer como o nosso saudoso amigo Fernando Pessa "E esta, hem?".
quinta-feira, 6 de março de 2008
A ruptura do Tímpano ou perfuração pode se causada por uma pressão excessiva sobre esta membrana originada quer por um instrumento pontiagudo (contonete, palito, etc.) ou até por um jato de água ou ar. Outra causa pode ser uma infecção do ouvido médio (otite) com acúmulo progressivo de secreção purulenta.
Quando temos um ouvido perfurado há:
- diminuição da audição
- dor
- pode haver zumbido
- pode haver até sangramento
O diagnóstico faz-se por exame da membrana timpânica com otoscópio ou microscópio.
Mais Imortante!
- Uma perfuração pequena pode fechar ( demora algumas semanas).
- Perfurações maiores podem necessitar de cirurgia reconstrutiva do tímpano.
- Evitar a entrada de água no ouvido.
Para isso há variados processos sejam tampões ou simplemente algodão embebido numa solução oleosa.
Qual o objectivo de fazer um Timpanograma?
Em que consiste uma Timpanoplastia?
Quando se faz uma Miringoplastia ?
Encerramento cirurgico de uma perfuração do tímpano por meio de um enxerto faz-se para melhorar a audição e, por vezes, para tratar infecções recorrentes do ouvido. O enxerto é geralmente retirado do revestimento aponevrótico do músculo temporal.
Quais as causas dos Zumbidos ?
Qual a importância da Trompa de eustáquio ou Tuba auditiva?
Importância da Manobra de Valsalva para os praticantes de mergulho!
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
sábado, 29 de dezembro de 2007
Capítulo I
Um cão, ao passar um rio, levando uma presa na boca, cedo se apercebe que outro, leva também, um bom bocado na boca que lhe parece maior e mais apetitoso, ao ver que o cão lhe vai fugindo com presa melhor, cedo se arreganha, e larga, a sua, da boca. Vê então, que o outro, medroso, também da boca deixa o seu bocado.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Quanto tempo duram as borbulhas?
Normalmente ao fim de 5 dias deixam de aparecer novas borbulhas.
A maioria forma crosta em 6 a 7 dias.
Há diferênças entre a varicela nas crianças e no adulto?
- Todas as crianças com 18 meses de idade, a
menos que já tenham recebido uma dose da
vacina contra a varicela ou tenham uma história
clínica de varicela
• Crianças com idades entre os 10-13 anos, a
menos que já tenham recebido uma dose da
vacina contra a varicela ou tenham uma história
clínica de varicela
Crianças que tenham tido varicela são consideradas
imunes e não necessitam ser vacinadas.
Existe também, para atenuar os sintomas da doença nos indivíduos que tiveram contacto com doentes e têm risco de desenvolver uma forma grave de varicela (adultos, grávidas, imunodeficientes, doentes tratados com doses altas de corticoides e recém nascidos), a possibilidade de administrar a gamaglobulina hiperimune (ou seja, um soro com anticorpos para o vírus da varicela).
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
sábado, 1 de dezembro de 2007
A prolactina estimula a mama a produzir leite durante a gravidez. Após o parto os níveis de prolactina vão cair, a menos que haja amamentação. Cada vez que o bebe mama, aumentam os níveis de prolactina para manter a produção de leite.
Qual é o papel da glândula pituitária?
A glândula pituitária, desempenha um papel essencial na regulação do crescimento e do desenvolvimento, metabolismo e reprodução. Produz prolactina e uma variedade de outras hormonas igualmente importantes. Estas incluem a hormona reguladora do crescimento- hormona do crescimento; ACTH (corticotropina), que estimula as glândulas adrenais a produzir Cortisol; tirotropina, o que avisa a glândula tiróide a produzir as hormonas tiroideias; e hormona luteinizante - LH - e a hormona folículo - estimulante - FSH-, que regulam a ovulação o nível de estrogénios e a produção de progesterona nas mulheres, e formação de espermatozóides e produção de testosterona em homens.
A glândula pituitária está situada no meio da cabeça numa zona chamada cela turca. Os nervos do olho estão diretamente acima da glândula pituitária. Não será pois de admirar que um aumento desta glândula provoque sintomas locais, tais como cefaleias ou distúrbios visuais. Estes tumores da pituitária também podem provocar alterações na produção das suas hormonas causando a sua redução (hypopituitarismo).
Qual a frequência dos prolactinomas?
Estudos pós-mortem indicam que 25 por cento da população dos E.U. tem pequenos tumores na hipófise. Quarenta por cento destes tumores da hipófise podem produzir a prolactina, mas a maioria não são consideradas clinicamente significativas. Tumores da pituitária com significado aparecem apenas em 14 de 100 mil pessoas.
Que causas podem estar na origem dos prolactinomas?
Embora a investigação continue a desmantelar os mistérios do crescimento desordenado das células, a causa dos tumores da hipófise permanece desconhecida. A maior parte dos tumores são esporádicos e além disso não se pensa que sejam de transmissão genética.
Quais são os sintomas?
Nas mulheres, os elevados níveis sanguíneos de prolactina podem com frequência causar infertilidade e alterações na menstruação ou Galactorreia. Em algumas mulheres, os períodos podem desaparecer completamente noutras os períodos podem ficar irregulares ou haver alterações no fluxo menstrual. As mulheres que não estão grávidas ou a amamentar poderão começar a produzir leite. Algumas mulheres podem experimentar uma perda de líbido. As relações sexuais podem tornar-se dolorosas devido a um aumento da secura vaginal.
Que outras causas podem originar um aumento da prolactina?
Em algumas pessoas podemos encontrar níveis altos de prolactina que não são devidos a um tumor hipofisário. Assim pode acontecer devido à toma de alguns medicamentos.
Estimulação mamária também pode causar um pequeno aumento na quantidade de prolactina no sangue.
Como é diagnosticado o prolactinoma ?
Um médico irá testar níveis sanguíneos de prolactina em mulheres com inexplicável secreção de leite (galactorreia) ou menstruação irregulares ou infertilidade, em homens com disfunção sexual e, em casos raros, secreção de leite.
Além de avaliar o tamanho da hipófise com tumor, os médicos também vão procurar por danos a tecidos circundantes, e realizar testes para avaliar se a produção de outras hormonas pituitária é normal. Dependendo do tamanho do tumoral, o médico poderá solicitar um exame ocular com medição da área limitada do campo visual.
Qual é o tratamento para o Prolactinoma?
O objetivo do tratamento é a secreção da prolactina voltar ao normal, reduzir o tamanho tumoral, corrigir eventuais anomalias visuais, e restaurar as funções normais hipófise. No caso dos tumores muito grandes, apenas a realização parcial deste objectivo pode ser possível. Porque dopamina é a molécula que normalmente inibe a secreção prolactina, os médicos podem tratar o prolactinoma com bromocriptina ( Parlodel ) ou cabergolina, drogas que agem como dopamina. Este tipo de medicamento é chamado de um agonista da dopamina. Estas drogas fazem diminuir o tumor e também os níveis prolactina retornar ao normal em aproximadamente 80 por cento dos doentes. Ambos os fármacos foram aprovados pela Food and Drug Administration para o tratamento de hiperprolactinémia. Bromocriptina é o único agonista da dopamina aprovada para o tratamento da infertilidade. Outro agonista da dopamina, pergolide, encontra - se disponível em os E.U., mas para o tratamento de Parkinson.
A Bromocriptina está associado a efeitos secundários, tais como náuseas e tonturas. Para evitar esses efeitos colaterais, é importante iniciar o tratamento com bromocriptina.
Começar por tomar um quarto de 2,5 miligrama de bromocriptina com um lanche ao deitar. Depois de 3 dias, aumentar a dose para um quarto de comprimido com café da manhã e um quarto ao deitar. Após mais 3 dias, tomar meio comprimido duas vezes por dia, e 3 dias mais tarde, um comprimido à noite e meio com o pequeno - almoço. Finalmente, o aumento da dose para um comprimido duas vezes por dia. Se a prolactina é ainda elevada, acrescentar meio comprimido, com almoço. Se o medicamento é bem tolerado, aumentar a dose um comprimido. Se desenvolver efeitos secundários com uma dose mais elevada deve-se fazer o retorno à dose anterior. Com o tempo, os efeitos secundários desaparecem enquanto continua a baixar a prolactina.
O tratamento não deve ser interrompido sem consultar um médico endocrinologista. Os níveis de Prolactina voltam a aumentar, na maior parte das pessoas, quando o fármaco é descontinuado. Em alguns, no entanto, os níveis de prolactina permanecem normais, de modo que o médico pode sugerir diminuição ou descontinuação do tratamento de dois em dois anos a título experimental.
A Cabergoline também está associado a efeitos secundários, tais como náuseas e tonturas, mas estes podem ser menos frequente e menos grave do que com bromocriptina. Tal como acontece na terapêutica com bromocriptina , os efeitos secundários podem ser evitados se o tratamento é iniciado lentamente. Começar por tomar .25 miligramas (ou 1 / 2 comprimido) duas vezes por semana. Após quatro semanas, aumentar a dose por .25 miligramas para .50 miligramas (ou 1 comprimido) duas vezes por semana. Depois de mais quatro semanas, aumentar a dose por .25 miligramas para .75 miligramas (ou 1 e 1 / 2 comprimidos), duas vezes por semana. Finalmente, após quatro semanas adicionais , a dose pode ser aumentada para 1 miligrama (ou 2 comprimidos), duas vezes por semana. Se aparecerem os efeitos secundários com uma dose mais elevada, o médico pode retornar à dose anterior. Se num doente o nível da prolactina permanecer normal para 6 meses, o médico pode considerar suspender o tratamento.
Cabergoline não deve ser interrompido sem consultar um médico qualificado endocrinologista.
Os resultados da cirurgia dependem muito do tamanho tumoral e do nível de prolactina , bem como da habilidade e experiência do neurocirurgião. Quanto mais alto for o nível prolactina, menor a hipótese de atingir níveis séricos normais. Nos melhores centros médicos, a cirurgia corrige os níveis de prolactina em 80 por cento dos doentes para um soro com um valor inferior a 250 ng / mL. Mesmo em doentes com tumores grandes que não podem ser completamente removidos, o tratamento com medicação pode ser capaz de fazer baixar os níveis de prolactina após a ajuda da cirurgia.
Como o prolactinoma pode afectar a gravidez e a utilização de contraceptivos orais?
Se uma mulher tiver um pequeno prolactinoma, não há qualquer razão que ela não poder conceber e ter uma gravidez normal após terapêutica médica. A hipófise e a produção de prolactina aumentam durante uma gravidez normal em mulheres sem desordens hipofisárias. . Mulheres com tumores secretores de prolactina podem verificar um novo alargamento da hipófise e devem ser rigorosamente controladas durante a gravidez. No entanto, os danos causados à hipófise ou nervos do olho ocorre em menos de um por cento das mulheres grávidas com prolactinoma. Em mulheres com tumores grandes, o risco de danos à hipófise ou nervos do olho é maior.
Uma mulher com um prolactinoma deve discutir os seus planos com o seu médico, de modo que ela possa ser cuidadosamente avaliada antes de engravidar. Esta avaliação irá incluir uma ressonância magnética (MRI) de varredura para avaliar o tamanho tumoral e um exame ao olho com medição da área limitada do campo visual. Logo que a mulher engravide, o seu médico irá aconselhar que ela pare de tomar bromocriptina ou cabergoline, os tratamentos comuns para prolactinomas. A maioria dos endocrinologistas quer ver os doentes a cada dois meses ao longo da gravidez. O doente deve consultar o seu endocrinologista prontamente se desenvolve sintomas - sobretudo dores de cabeça, alterações visuais, náuseas, vómitos, sede excessiva ou poliúria, ou extrema letargia. O tratamento com Bromocriptina ou cabergolina pode ser retomado se o doente desenvolver sintomas de crescimento tumoral durante a gravidez.
Osteoporose é um factor de risco em mulheres com altos níveis prolactina?
As mulheres cujos ovários produzem inadequada estrogénio têm um risco acrescido de osteoporose. Hiperprolactinémia pode causar um redução na produção de estrogénio . Embora a produção de estrogénio possa ser restabelecida após tratamento para hiperprolactinémia, mesmo um ou dois anos sem níveis adequados de estrogénios pode comprometer a força óssea, e estas mulheres deveriam proteger - se da osteoporose, aumentando o exercício físico e a ingestão de cálcio através da alimentação ou dos suplementos, e evitar fumar.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
O que é a MONUCLEOSE INFECCIOSA ?
A mononucleose é uma doença infecciosa aguda causada por um vírus, o Epstein Barr.
Sim. A mononucleose transmite-se de pessoa a pessoa através de contactos íntimos. O vírus existe na saliva e é transmitido pelo beijo em adolescentes e adultos jovens (por isso a doença é conhecida como «doença do beijo» ou «doença dos namorados») ou pelo contacto entre crianças que partilham objectos contaminados com saliva.Excepcionalmente a transmissão da mononucleose pode ser feita através de uma transfusão de sangue contaminado pelo vírus.
O tempo que decorre entre o contacto com uma pessoa infectada com o vírus da mononucleose e o aparecimento da doença (período de incubação) é de trinta a cinquenta dias.
A mononucleose infecciosa evolui geralmente em duas fases, uma inicial que se caracteriza pelo aparecimento de sintomas gerais comuns a outras infecções virais e uma segunda fase com sintomas mais específicos da doença, que contribuem para o seu diagnóstico.Os sintomas gerais, que duram cerca de uma semana, são mal estar, dores de cabeça, dores musculares, dores de barriga, falta de apetite e fadiga.Na fase seguinte, a febre geralmente moderada (38º-39º) mas persistente, associa-se a dores de garganta e ao aparecimento de gânglios aumentados de volume no pescoço e, por vezes, nas virilhas e nas axilas. O fígado e o baço podem também estar aumentados de volume. Em alguns doentes aparece uma erupção na pele, constituída por manchas e pápulas de cor rosada no tronco e nas zonas dos membros mais próximas do tronco. O aparecimento da erupção é muito mais frequente quando os doentes foram medicados com um antibiótico ( Ampicilina ) que por vezes se utiliza no tratamento de infecções da garganta. Nas crianças pequenas, com menos de dois anos de idade, os sintomas da doença são menos típicos e mais ligeiros, confundindo-se com os de outras doenças virais.
A evolução da mononucleose infecciosa é, em geral, favorável com evolução para a cura, embora a febre e outros sintomas possam persistir por mais de duas ou três semanas. Há, no entanto, formas que evoluem de modo arrastado durante meses ou que se complicam com agravamento da situação clínica. Podem surgir, no seu decurso, problemas neurológicos, cardíacos, hepáticos ou renais. Uma complicação pouco frequente mas grave é a ruptura do baço, na sequência de um traumatismo que pode ser ligeiro. Por este motivo, o repouso e a limitação da actividade física são importantes nas primeiras semanas de doença, quando o baço está inchado e mais sensível.
Como se faz o diagnóstico da mononucleose infecciosa?
A base do diagnóstico da mononucleose é o quadro clínico, constituído por febre mantida, amigdalite e aumento de volume dos gânglios e, por vezes, do fígado e baço. Perante a suspeita clínica, o médico deverá pedir análises de sangue que podem sugerir ou confirmar o diagnóstico de mononucleose infecciosa.
Que tipo de tratamento deve fazer um doente com mononucleose infecciosa?
A mononucleose infecciosa, como muitas outras doenças virais, é uma doença auto limitada, ou seja, evolui para a cura sem qualquer tratamento específico. Não existindo actualmente nenhum medicamento eficaz contra o vírus de Epstein Barr, o tratamento a efectuar destina-se apenas a aliviar os sintomas, como a febre e as dores.O repouso na fase aguda da doença é importante, não só porque a fadiga é um sintoma muito frequente, mas também para facilitar a recuperação do organismo e prevenir o risco de eventual traumatismo do baço que, se estiver aumentado de volume, pode romper causando uma hemorragia grave.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
As formas mais raras de mastocitose podem estar associadas a uma doença grave do sangue (como a leucemia, o linfoma, a neutropénia ou uma doença mieloproliferativa) ou a afecções muito graves chamadas leucemia de mastócitos e mastocitose agressiva.
Desconhece-se a origem da mastocitose. Com o passar dos anos acumulam-se cada vez mais mastócitos e isso provoca um aumento gradual da sintomatologia, a qual, de qualquer modo, pode ser controlada durante décadas através de medicação. Algumas pessoas afectadas de mastocitose têm dor nas articulações e nos ossos e tendem a sofrer de graves reacções alérgicas, inclusive sintomas semelhantes aos da anafilaxia.
- Tratamento
O principal objetivo do tratamento de todas as categorias de mastocitose é o controle dos sinais e sintomas determinados ou provocados pela liberação dos mediadores dos mastócitos. Os pacientes devem sempre evitar e prevenir o uso de agentes degranuladores dos mastócitos. Tanto em adultos quanto em crianças, os antagonistas dos receptores H1 são úteis em reduzir prurido, flushing, o sinal de Darier e a taquicardia. Se forem insuficientes, a adição de um antagonista H2 pode ser benéfica. Apesar disso, muitas vezes os sintomas persistem, em parte pela incapacidade de bloquear os efeitos dos altos níveis de histamina e a presença de outros mediadores. O cromoglicato dissódico inibe a degranulação dos mastócitos e pode ter alguma eficácia no tratamento, particularmente no alívio dos sintomas gastrintestinais, apesar de não diminuir os níveis séricos ou urinários de histamina.
Outros tratamentos citados na literatura, são o uso de cetotifeno, como estabilizador da membrana celular dos mastócitos e com propriedades anti-histamínicas; adrenalina, usada nos episódios de colapso vascular; tratamento fotoquimioterápico com psoraleno e ultravioleta A, que induz uma diminuição temporária dos mastócitos dérmicos; interferons associados ou não com corticóides sistêmicos, para pacientes com mastocitose sistêmica. Glicocorticóides tópicos podem ser usados na UP (urticária pigmentosa) extensa ou na mastocitose cutânea difusa. O número de mastócitos diminui à medida que as lesões se tornam mais claras; elas eventualmente podem recorrer após o término do tratamento, mas a melhoria pode durar mais de 1 ano. Nas crianças, os corticóides tópicos devem ser usados em pequenas áreas e com muita cautela, pelo risco de supressão adrenal devida ao uso crónico.
Os casos de complicação e morte do paciente são raros e podem deve-se a hipotensão secundária à degranulação maciça dos mastócitos, precipitada por algum agente. Entre esses agentes, poderiam ser relacionados as toxinas bacterianas secundárias a uma sepsis.
Os mastócitos são celulas derivadas dos precursores hematopoiéticos que se encontram na derme e em diferentes orgãos e tecidos. Estas celulas expressão à sua superfície o receptor que se une à porção Fc do Anticorpo IgE de alta afinidade. Os mastocitos quando reconhecem antigénios específicos sofrem desgranulação e libertam os diferentes mediadores infalmatórios armazenados nos grânulos ( dos mastócitos) tais como Histamina, Heparina, Prostaglandina D, Serotonina, Acido Hialurónico, Leucotrieno C4, o factor activador das plaquetas e o TNF alfa (factor de necrose tumoral alfa). É esta situação última que se pretende evitar e uma vez que ela pode ser desencadeada por outros factores não imunológicos importa saber quais.
- Factores que favorecem a Desgranuação dos Mastócitos:
Estímulos físicos:
Exercício
Fricção da pele
Banhos quentes ou frios (mudanças bruscas de temperatura
Bebidas quentes
Fármacos:
Aspirina
AINE
Codeína
Morfina
Relaxantes Musculares
Polimixina B
Tiamina
Quinina
Tubocurarina
Escopolamina
Procaína
Opiáceos
Outros:
Raios X
Polímeros de alto peso molecular endovenosos (dextrano)
Stress
Picadas de medusa e insectos (mosquitos, vespas e abelhas)
Ingestão de Carangejo ou Lagosta