quarta-feira, 12 de maio de 2010

Às Des...Igualdades!

Sim a todas as desigualdades. Hoje, fala-se tanto nas desigualdades que ainda perduram entre homens e mulheres entre marido e mulher... este é um tema sempre actual e que, certamente, Bento XVI irá abordar numa das homilias que irá fazer na sua visita a esta terra santa, esta terra de brandos costumes, esta terra do empurro que tu aguentas... era preciso vir sua eminência a Portugal para mais uma vez constatarmos as muitas desigualdades destes mundos. Senão vejamos; Mesmo no auge desta crise o des...governo já se prepara para, a exemplo da Grécia, se abarbatar com o décimo terceiro ou o décimo quarto dos trabalhadores. Não sei se reparam no comentário de um “funcionário da banca” que, esta semana, afirmava que vamos passar a ter que, para bem das ( suas ) economias que contar apenas com 14 salários por ano e abdicar dos outros. Esta inteligência ainda não se apercebeu que é com isso que a maioria ( quase todos ) os trabalhadores vivem. Sim trabalhadores porque quem não trabalha, como ele, tem na verdade, 16 e, mesmo assim, nem vai deixar de receber nenhum deles, apenas irão ser transferidos para o prémio de im...produtividade anual. Parece-me justo! E a si? Bem já chega de falar de dinheiro pois este é o pai de todos os males, ou será a mãe de todos os males. Haja igualdade! Dizia então que não nos bastava todas as igualdades que já pulam por aí e tinha que nos saltar para o colo mais esta. Eu não devo ter percebido bem corrijam-me, por favor, então esta semana ninguém trabalha. Quem mora em Lisboa só trabalha de tarde porque folga de manhã para se preparar para ir esperar o Papa e à tarde tem tolerância de ponto. Muito bem! E os outros; Porto, Braga, Sporting perdão já me enganei. Não tinha percebido... isto é em todo o país! Então, ora muito bem, deixem-me tomar nota, para ir ver o Papa não vou trabalhar quando ele estiver em Lisboa no Porto em Fátima ou na cochinchina porque... porque... porque era mesmo ? Bem, não interessa, ninguém trabalha e pronto! Esperem aí que estou a ser corrigido novamente. Há, ou melhor não há tolerância de ponto para todos, é só para... para... ora bem é só para alguns... porque... Já sei é o problema da produtividade. Recapitulando, só podem folgar os que não tem problemas com a produtividade, ou seja, os que não produzem. Aos outros o Papa perdoa a sua ausência, afinal é para o bem da nação. Parece-me bem! O que não me parece bem é algumas pessoas que, por mero acaso, se preocupam tanto com as desigualdades, especialmente quando pedem dinheiro, para dar aos pobrezinhos, estiveram a assobiar para o lado quando fizeram os "convites" para a visita ao Papa. Desculpem-me mas desta vez foi de mais, fiquei irritado. Já vinha de trás. Quando a “Igreja” marca eventos para as seis da tarde porque, diz ela, “ assim todos podem assistir” está a falar nesses todos... os mesmos todos que tem tolerância de ponto para tudo e mais alguma coisa. Acho que finalmente percebi! É que isto das des...igualdades é muito confuso, somos todos iguais mas nesses todos há muitas diferenças.

Ps.
Desculpem o atraso nesta publicação mas foi propositado, agora ninguém pode dizer que estou a perturbar a visita de Sua Santidade ou que me deixei levar pelo calor do momento. Além disso, acho que, mais uma vez, vem bem a propósito o tema, especialmente, quando se fala em muitos feriados e pontes... etc. Ai...ai...ai... já me estou a enervar com tanta fantochada... afinal o que é essa história de pontes e fins-de-semana prolongados... sempre trabalhei ao Sábado e vos garanto que como eu há muitos que nunca souberam o que é uma ponte, a não ser quando lhe passam por cima e já se sentem bastante agradecidos por isso. Tenho que ir para dentro... já me chamam!




Um abraço a todos... e não desistam ainda vai chegar o tempo em que os polícias não terão que pagar a farda do seu próprio bolso! Bem hajam os políticos que vão distribuir essas benesses a torto e a direito. Mesmo que eu já não esteja vivo, pois só conto estar por cá mais uns trinta ou quarenta anos e isso é capaz de não ser tempo suficiente para pôr as contas públicas em ordem.